Escolhendo outro monitor de vídeo
O Asus VG32VQ1B de 31,5" e resolução QHD (Quad HD) veio com um defeito que descobri logo no começo, mas não me incomodava muito, porque só acontecia ao ativar o HDR.
Esse recurso em monitores de vídeo é praticamente inútil, pois a baixa taxa de luminosidade e contraste impedem uma visualização impactante, como normalmente é numa TV.
Abri a solicitação de garantia na página da Asus e logo recebi a notificação do RMA e autorização para remessa.
Alguns dias depois, pra minha surpresa, recebi um e-mail informando que não tem como arrumar o defeito e me oferecendo a devolução do valor da Nota Fiscal com um pequeno reajuste.
Ainda não recebi o PIX, mas a partir dai iniciei as pesquisas para adquirir um substituto.
Tenho o Dell Alienware AW2518HF com 24,5", painel TN e taxa de 240 Hz.
Já é um modelo antigo, mas me atende muito bem e a única falta que vejo atualmente é o FreeSync não ser compatível com os videogames da nova geração, mas isso não faz diferença, pois uso apenas no computador.
Nas pesquisas, descobri que o painel IPS evoluiu bastante e chegou a taxas de frequência bem altas, não perdendo as vantagens do ângulo de visão e cores.
Encontrei 3 modelos semelhantes, tela de 23,8", taxa de frequência igual ou acima de 144Hz, FreeSync Premium, tempo de resposta perto de 1ms e conexões HDMI e DP.
Asus TUF VG249Q1R, tem áudio integrado que deve ser tão ruim quanto do meu, taxa de 165 Hz e está custando R$ 1.699,00 a vista na Kabum, que não tem frete grátis e deve ser acrescido ao valor final.
Gigabyte G24F-SA, com taxa de 170 Hz (aparentemente é um overclock dos tradicionais 165 Hz), HUB com 2 portas USB e HDR, por R$ 1.619,90 na Kabum com frete ou o mesmo valor pelo App da Magazine Luiza, mas com frete grátis.
O primeiro que descartei foi justamente o mais barato, o LG 24GN600-B que está por R$ 1.343,00 na Kabum, mas no Market Place sendo na verdade vendido pela Inpower Informatica. Em outras lojas, está mais caro, na faixa dos R$ 1.699,00.
Gosto da LG e era minha primeira opção, mas acabei desanimando com o Market Place e quis experimentar outra marca, assim escolhi o Gigabyte.
Vi outros modelos da marca que me atraíram mais, porém os valores me fizeram desistir. Os modelos que começam com M tem um switch KVM, mas o computador ou outra fonte, tem que ser compatível pra enviar pela conexão USB-C os sinais de vídeo, o monitor funciona então como um HUB USB para as 2 conexões existentes, permitindo compartilhar de forma inteligente o teclado e mouse, por exemplo.
Infelizmente, o M27Q custa exatos mil reais a mais e tem resolução QHD e o M32Q tem a tela QHD curva e muitas semelhanças com o Asus que estou substituindo, mas está quase três mil reais.
A entrega demorou um pouco mais do que eu esperava, mas dentro do prazo informado.
O acabamento é simples, o monitor é um modelo de entrada nos Países mais desenvolvidos e tem um valor de duzentos e cinquenta dolares.
Veio com 3 cabos de energia, com tomadas nos padrões brasileiro, americano e europeu.
Além disso, um cabo USB 3.0 para o HUB integrado de 2 portas e um cabo HDMI.
O pedestal do monitor tem ajuste de altura e inclinação pra cima e pra baixo, mas não vou usar, pois tenho o modelo articulado da ELG.
Além das USB, tem uma Display Port e duas HDMI e um conector P2 para fone de ouvido.
A fonte de alimentação é integrada, o que me agrada mais do que os modelos que vem com a fonte externa, no famoso tijolinho.
A montagem no pedestal da ELG foi simples, utilizei a conexão Display Port e USB.
A primeira impressão foi bem decepcionante, a imagem vem configurada bem escura, com brilho e contraste em 50%.
Verifiquei no DELL que estavam em 75% e configurei igual, mas ai o branco passou a estourar em vídeos e baixei um pouco o contraste, para 70%.
O FreeSync funcionou conforme esperado após habilitar o G-Sync no driver da GeForce RTX 3060TI.
As cores são bem diferentes em comparação com o Dell Alienware, que considero muito bom.
O Dell está com o perfil ICC do fabricante configurado e a Gigabyte não fornece um pra download, encontrei um pronto e instalei para testar.
Testei novamente o recurso da Nvidia que transforma os dois monitores em um, permitindo jogar como se fosse uma tela de 3840 x 1080.
Infelizmente, o recurso trava a taxa de atualização em 60 Hz e desabilita o FreeSync, mas ficou bom de forma geral. Não considerei vantajoso entretanto, pois as bordas da tela ficam no centro da imagem e é onde a ação se concentra nos jogos.
Testei também o Adobe Premiere, usando uma tela para preview, considerei praticamente dispensável esse recurso, pois mantém a tela de edição e não há ganho em área de trabalho.
O contraste em 70% deixou a imagem um tanto escura novamente, mas não costumo ficar alterando as configurações padrão e menos brilho deve dar um descanso a vista.
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