Campo Grande


Voltei pra terra onde passei meio ano, na época com 12 anos...
Vi de relance, passando no táxi do aeroporto, a rua onde morei, mas não consegui reconhecer nada, os fragmentos da memória marcaram apenas a rodoviária, um posto de gasolina e o terreno vazio onde um parque de diversões foi distração em várias daquelas noites longinquas e distantes.
A avenida está enorme, uma estrada que não tem fim e bem cuidada, muitos quilometros pra frente, chego ao hotel, novo e melhor que fiquei nos últimos tempos.
O quarto enorme, do jeito que eu gostaria de ter.
O calor amenizado pelo ar condicionado não incomodou, mesmo trabalhando sábado o dia todo, com uma climatização mais ou menos, dei sorte de nesse dia estar mais fresco.
Fui dar uma volta no Shopping, bem em frente do hotel, mas a uma distância razoável devido ao grande espaço da avenida e do estacionamento, até chegar ao prédio.
No sábado, almoçamos num restaurante com comidas típicas e decoração baseada na cultura regional, o Comitiva Pantaneira.
A mistura de cores e sabores, lembrando Minas e Goiás.
Curioso descobrir que o prato típico da cidade virou o Soba, um macarrão chinês diferente do Yakisoba.
O domingo foi de descanso e praticamente não sai do hotel.
Na segunda, o trabalho começou às 9h e terminou as 22h, com direito a jantar sanduíche...
Na terça, a maratona de espera nos aeroportos pra voltar a roça de Bauru...
Como curiosidade, o Viracopos parece um pátio da Azul... muitos aviões da companhia dominam o ambiente.

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