2020

O ano está chegando ao fim, mas esse não será mais um período de festas e confraternização, a pandemia da literatura de fantasia finalmente veio para a realidade cotidiana.

A Apple chocou ao anunciar que não incluiria um carregador nem fone de ouvido no seu Iphone que pode custar até 14 mil reais, mas alguns meses depois, a concorrente Samsung anunciou a mesma medida.

A tecnologia mostrou um avanço enorme e a possibilidade de uma revolução.

A Toyota apresentou uma nova bateria em estado sólido para automóveis, entregando uma autonomia de 500 Km e tempo de carga de 10 minutos, num veículo para testes.

A Nvidia apresentou sua nova GeForce RTX 3000, com um salto enorme de performance comparada a geração anterior, mas não consegue lucrar com isso, pois não tem os produtos para vender.

As lojas seguem abastecidas com a versão anterior, que custa mais caro e perde longe na performance.

A AMD finalmente subiu ao trono da performance, desbancou totalmente a rival Intel nos processadores e está numa acirrada competição com a Nvídia, ganhando na força bruta, mas ainda carente de uma alternativa ao DLSS da rival.

Apesar de manter o soquete AM4, o suporte a placas-mãe antigas ficou restrito e ainda pendente de atualização da BIOS, eliminando de antemão os modelos baseados no chipset mais barato e comum.

Os videogames de maior performance chegaram a uma nova geração, impulsionados pela continuidade da parceria com a AMD.

A APU da AMD usa a tecnologia Zen 2 (uma atrás da nova safra) e RDNA 2, mas proporciona um aumento de performance enorme na comparação com sua própria tecnologia de 7 anos, traduzidos numa fluidez e jogabilidade muito incrementada.

A adoção do SSD como mídia de armazenamento interno, associada a nova API, leva a outro nível os tempos de carga.

Apesar dos preços criticados, houve até uma redução inédita devido a baixa de imposto do Governo Federal, o sucesso de vendas foi impressionante.

Assim como os processadores e placas de vídeo da nova geração, os videogames estão esgotados e não há como adquiri-los.

Numa situação inédita, os melhores produtos de lançamento em tecnologia dos últimos anos não existem no mercado.

Assim chegamos a um final de ano diferente, sem festas, mas com a esperança que o futuro melhore.