Pauladas de amor
O dia foi bem agradável, fizeram compras no mercado, passearam e estavam parados no carro, estacionado a alguns metros da sua casa. Olhou para o relógio e se deu conta que precisava preparar o jantar da filha, assim como trocar o bebê que dormia tranquilo no banco de trás no carro do pai. Despediu-se e entrou com o bebê, J morava em outra casa e ficou no carro. A filha de 12 anos estava brava, porque fugiram pra esse lugar e agora J estava novamente ali? Não quis perder a alegria do dia e se ocupou das tarefas que tinha a executar. O cansaço pesava e se preparava para dormir, quando ouviu um estrondo no portão da frente e os brados de J enraivecido e entrando pela garagem. Sua vagabunda, estava me traindo! Vai aprender agora! Começou a reclamar com ele, quando sentiu uma pancada forte explodindo em sua cabeça. Não conseguia entender a situação, num instinto de proteção, tentou usar as mãos e braços para se defender, mas a dor veio mais rápido ainda