FULL HD em 2020

 A tecnologia segue em passos largos, hoje o 8K já é realidade, ainda distante dos lares menos abastados e o 4K já pode ser encontrado a valores razoáveis.

Mas o FULL HD está morto?

A Microsoft criou uma grande polêmica ao lançar um modelo de videogame mais acessível, focado na resolução Quad HD.

O que faz sentido, já que o 4K ainda é muito caro e difícil de conseguir.

Nos computadores, há uma exigência bem maior de hardware, para compensar as deficiências provocadas por um sistema operacional que tem outras metas para atender, ao contrário dos videogames, que são otimizados para um fim único.

Aparentemente, a nova geração de placas de vídeo conseguiu chegar no patamar desejável de 4K e 60 qps, mas isso apenas nos modelos mais caros.

O restante da linha ainda vai mirar no QuadHD ou um 4K com menos qualidade.

No feriadão de Ano Novo, fui visitar minha mãe e levei o Xbox Series S para testar na TV FULL HD, uma Panasonic de 50" com alguns anos e poucos recursos Smart, não recebeu aplicativos do Prime Video e Disney+ e acredito que nem receberá.

A imagem dessa TV sempre me agradou, principalmente pela qualidade das cores, já que não tem nem HDR.

E não é que a surpresa foi boa, os jogos ficam muito bonitos num painel nativo.

Mesmo com um upscaling poderoso para as telas 4K, é possível perceber a perda de detalhamento e qualidade.

Sim, a diferença é sensível para quem está acostumado a uma tela 4K HDR, mas nem por isso, a experiência deixa de ser agradável e satisfatória.

Os jogos rodam suaves em 60 qps, as imagens ficam nítidas e belas, não há porque reclamar e certamente, a diversão é garantida.

Meu filho jogou Star Wars: Jedi - Fallen Order por horas e pude perceber que o jogo ficou muito bonito, mesmo que não tenha gráficos como jogos que buscaram outro tipo de experiência visual, como The Witcher 3 e BattleField V.

Já num jogo otimizado para a nova geração, como o recauchutado Forza Horizon 4, a coisa muda de figura e as imagens estão muito belas.