As finais das Copas de Seleções de futebol

 O futebol tem as melhores seleções concentradas na Europa e cada vez menos, na América do Sul.

A Copa América é centenária e teve a final dos sonhos representada pelas teóricas melhores seleções, Brasil x Argentina.

O futebol ficou de lado, as jogadas duras e as vezes violentas visavam matar toda tentativa de criação ou mesmo de manutenção da posse da bola.

O jogo foi decidido logo na primeira metade do tempo inicial, em falha individual do lateral esquerdo Renan Lodi e toda a categoria e experiência do atacante Di Maria, que recebeu o excelente lançamento do meia De Paul, matou a bola com perfeição e com um toquinho de classe, encobriu o goleiro Ederson.

O jogo todo seguiu sem criatividade ou capacidade de reação do time brasileiro, pelo contrário, Messi perdeu um gol sozinho, desarmado pelo terrível gramado do Maracanã.

Foi por sinal, a conquista inédita de um título do melhor jogador argentino de todos os tempos, com seis bolas de ouro no currículo, mas até então, apenas vários vices com a seleção nacional.

Os companheiros reconheceram isso e a quase totalidade buscou o craque no final da partida.

Para os admiradores do esporte, a noite de sábado não foi agradável devido ao péssimo jogo apresentado.

Já no domingo, a Eurocopa trouxe outro grande jogo, a Inglaterra jogou em casa, no legendário estádio de Wembley, marcou o gol antes dos 2 minutos em falha coletiva da defesa italiana e finalização fortuita do lateral esquerdo Shaw.

Vimos então uma sucessão interminável de passes da Itália e uma Inglaterra totalmente recuada, tentando manter o placar.

Com outro gol de defensor, a Itália chegou ao empate no segundo tempo e apesar da grande voluntariedade e esforço, foram poucas as tentativas de gol com algum perigo e a partida e prorrogação terminaram empatadas.

O técnico inglês colocou dois jogadores para bater as penalidades no final da prorrogação, um desperdício dos talentos de Rashford e Sancho, que acabaram desperdiçando as cobranças, juntamente com outro jovem, Saka, escolhido pra última cobrança e que decretou a vitória da Itália.

A Inglaterra tinha mais time, mas o técnico buscou o futebol de resultado, guardou talentos no banco e escolheu a estratégia errada para a cobrança das penalidades, algo que já aconteceu com o Brasil e um dos maiores craques, Zico, que entrou totalmente frio e fora do jogo para a grande responsabilidade.

A Itália jogou com mais vontade de vencer, confiou na experiência da zaga central e no talento do jovem goleiro Donnaruma, escolhido o melhor do torneio. O ataque veloz foi prejudicado pela retranca inglesa e a falta de criatividade que insistia nos toques laterais que só faziam o tempo passar.

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