Xbox Series

     A Microsoft disponibilizou a nova geração de videogames em 10/11/21 no Brasil, devido a pandemia, a pré-venda online foi adotada e resolvi testar o modelo mais barato.

    Fiz o pedido na Magalu, que despachou o aparelho no dia 9, o que teoricamente viabilizaria a entrega no dia 10, porém a transportadora ficou mais um dia com o pacote parado em minha cidade.

    Tive o Xbox One em todos os seus modelos, apesar de usar bem menos que o Playstation, principalmente porque o jogo que mais uso é o FIFA, simulador de futebol da EA.

    A embalagem simples e bem pensada já cativa e o pequeno tamanho traz desconfiança, o design simples e minimalista trouxe controversas opiniões, mas pessoalmente achei agradável, mesmo com o estranho detalhe da saída de ar num círculo preto.

    O peso do aparelho já mostra que o aparelho não é uma caixinha vazia, mas um denso conjunto de eletrônica e tecnologia.

    O Series S surpreendeu em vários recursos novos e decepcionou um bom tanto por usar os jogos feitos pro modelo mais simples do One na retro-compatibilidade, limitados a resolução FULL HD.

    A nova APU da AMD mostrou um avanço significativo e trouxe melhorias sensíveis na navegação, usabilidade e uma sensação de grande aumento na velocidade geral.

    A adoção do SSD como mídia principal de armazenamento aliada a uma nova API deu uma performance superior inclusive a de um PC gamer de várias vezes o valor dessa pequena caixinha branca no tempo de carga dos jogos.

    Para coroar os avanços, a adoção do Quick Resume é o que mais me agradou, pois como o nome diz, é possível retornar a um jogo na situação em que estava em poucos segundos.

    A decepção com a qualidade de imagem dos jogos retro compatíveis logo foi compensada pelo uso de recursos visuais que tornaram as imagens muito belas, mesmo que ainda em Full HD, nos jogos adaptados pra nova geração.

    Gostei muito da tecnologia e finalmente usei o Game Pass, a aposta da Microsoft decididamente não é na venda de consoles, mas sim na prestação do serviço que promete levar os jogos a todos nos mais diversos aparelhos, hoje o Xcloud já mostra um pouco disso, disponibilizado para smartphones e Windows.

    Achei a portabilidade um bônus, levei o aparelho em uma viagem e foi bem tranquilo.

    A possibilidade de usar um HD externo comum com interface USB 3.0 permite expandir facilmente o limitado armazenamento interno, pois o SSD de 512 GB disponibiliza apenas 364 GB para gravar seus jogos.

    Considero o Xbox Series S a melhor solução custo-benefício para quem busca a diversão dos jogos eletrônicos.

    Um amigo perguntou se eu queria vender o aparelho e repassei no mesmo preço que paguei, com a intenção de adquirir o Xbox Series X para obter o melhor da tecnologia e ter um leitor de discos.

    A falta de componentes ou a ação dos atravessadores online dificultou imensamente a aquisição e demorou uns 2 meses para conseguir encontrar o preço oficial, ou quase, no market place do Submarino.

    O desenho é mais robusto e mostra muito mais valor para as formas também simplistas da torre negra.

    O aparelho teve um bom aumento em todos os quesitos, memória, armazenamento e principalmente na capacidade gráfica da APU mais poderosa da geração.

    Isso é especialmente visível nos jogos retro compatíveis, que além da versão aprimorada para 4K, permite aumentar a taxa de quadros para 60 com pouquíssimas quedas.

    Alguns jogos que estavam travados em 4K 30 qps ganharam um update para liberar os 60 ou até 120 qps.

    Surpreendentemente, todo o resto é idêntico em funcionamento comparado com a versão mais barata, mostrando o excelente trabalho da Microsoft na otimização da plataforma.

    Para aqueles que querem o melhor da tecnologia, a diferença de preço compensa, mas deve vir acompanhada de uma TV 4K com HDMI 2.1 para liberar os 120 Hz e mesmo assim, os avanços não param e minha TV já ficou pra trás, apresentando o triste X vermelho na reprodução Dolby Vision 120 Hz.

    

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